E a peça impressiona. Sua qualidade técnica é simplesmente irretocável. Não concebo um programa, em termos técnicos, melhor do que esse. Enquadramentos precisos, efeitos especiais na medida, falas bem-estruturadas... enfim, uma obra prima. Sinal que teremos alta qualidade técnica no horário eleitoral do ano que vem. Não vi o programa das outras siglas, alguém pode comentar se o nível está tão alto ou se o PT é uma exceção?
Quanto ao conteúdo, há alguns aspectos interessantes a destacar. Em primeiro lugar: Lula e Dilma aparecem em quantidade quase que igual na peça. Não há muita prevalência de um sobre outro. A figura da "Dilma gerente", enfatizada pelo próprio Lula em entrevistas, é o que se destaca. Dilma aparece sendo a responsável pelos projetos Minha Casa Minha Vida, Pré-Sal e PAC - que curiosamente têm mais espaço na publicidade do que o Bolsa Família, colocado em certa coadjuvância.
Chama a atenção ver também que Dilma é simplesmente chamada de "ministra". Seu cargo completo - ministra-chefe da Casa Civil - não é em nenhum momento mencionado, tanto nas falas quanto nos créditos inseridos abaixo de sua figura. E, com exceção de uma pequena citação de Lula, a figura da "mulher" e seus estereótipos costumeiros também não se faz presente.
Outras figuras do governo Lula aparecem, mas com destaque ínfimo. Uma reunião ministerial forjada tem Dilma na cabeceira e os outros ministros à sua volta. Que não emitem sons, apenas simulam o debate.
Além de Lula e Dilma, as duas únicas "autoridades" a falarem são Ricardo Berzonini e José Eduardo Dutra, respectivamente presidente atual e futuro do PT nacional - suas aparições acontecem para justificar a questão "partidária" do programa.
Como crítica, acho que a menção ao PSDB foi exagerada. Lula e o governo PT gozam de aprovação tamanha que acredito não ser necessária a citação do nome de partido e presidente anteriores. Uma comparação do governo atual com "governos de antes" seria mais interessante. Sabem aquela coisa do "falem mal, mas falem de mim"? Acredito que ignorar o PSDB e FHC seria mais lucrativo.
Vejam abaixo o programa e emitam suas opiniões.
Quanto ao conteúdo, há alguns aspectos interessantes a destacar. Em primeiro lugar: Lula e Dilma aparecem em quantidade quase que igual na peça. Não há muita prevalência de um sobre outro. A figura da "Dilma gerente", enfatizada pelo próprio Lula em entrevistas, é o que se destaca. Dilma aparece sendo a responsável pelos projetos Minha Casa Minha Vida, Pré-Sal e PAC - que curiosamente têm mais espaço na publicidade do que o Bolsa Família, colocado em certa coadjuvância.
Chama a atenção ver também que Dilma é simplesmente chamada de "ministra". Seu cargo completo - ministra-chefe da Casa Civil - não é em nenhum momento mencionado, tanto nas falas quanto nos créditos inseridos abaixo de sua figura. E, com exceção de uma pequena citação de Lula, a figura da "mulher" e seus estereótipos costumeiros também não se faz presente.
Outras figuras do governo Lula aparecem, mas com destaque ínfimo. Uma reunião ministerial forjada tem Dilma na cabeceira e os outros ministros à sua volta. Que não emitem sons, apenas simulam o debate.
Além de Lula e Dilma, as duas únicas "autoridades" a falarem são Ricardo Berzonini e José Eduardo Dutra, respectivamente presidente atual e futuro do PT nacional - suas aparições acontecem para justificar a questão "partidária" do programa.
Como crítica, acho que a menção ao PSDB foi exagerada. Lula e o governo PT gozam de aprovação tamanha que acredito não ser necessária a citação do nome de partido e presidente anteriores. Uma comparação do governo atual com "governos de antes" seria mais interessante. Sabem aquela coisa do "falem mal, mas falem de mim"? Acredito que ignorar o PSDB e FHC seria mais lucrativo.
Vejam abaixo o programa e emitam suas opiniões.
Um comentário:
Realmente o PT acertou na veia com esse programa. E discordo de você, Olavo, acho que tem que por os tucanos na roda sim, comparar os governos. O programa, ainda que não seja oficialmente eleitoral, visa a eleição, que não vai ser nada fácil. As missões são mostrar a cara da Dilma como braço direito do Lula e fazer as pessoas lembrarem do governo FHC e fazerem a comparação. Se vai dar certo, não sei, mas o caminho parece que é esse mesmo.
PS.: E o resultado do bolão?
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