O estado a ser analisado agora é o Rio Grande do Norte, que tem três candidatos à frente da disputa: Carlos Eduardo (PDT), Iberê Ferreira (PSB) e Rosalba Ciarlini (DEM).
Carlos Eduardo (PDT)
A página do pedetista tem um design adequado. Mas as principais falhas estão no conteúdo.
Antes, uma observação: Dilma Rousseff e o presidente Lula aparecem muito mais em destaque na página de Carlos Eduardo do que na de Iberê (que analisaremos em seguida), que tem o PT, partido do presidente e da presidenciável, como parte da coligação. Ponto positivo para a página do candidato do PDT.
Apesar de visualmente ser bem-feita, a página inicial do site do pedetista é relativamente confusa. Percebe-se isso pela diferença nas fontes adotadas. Nas das notícias, o tamanho é maior do que deveria; já nas dos destaques que se rotacionam, as letras são dignas de figurarem em bulas de remédio, de tão pequenas que são.
O plano de governo do candidato é apresentado no péssimo formato de PDF. A biografia de Carlos Eduardo (e do seu vice Álvaro Dias) é colocada em um texto corrido, em fontes pequenas, o que resulta em algo pouco convidativo.
Pouco se explica da agenda do candidato (há apenas os compromissos para o dia corrente, e apresentados em poucas palavras), e o contato se resume a um único formulário. Poderia ser melhor.
Iberê Ferreira (PSB)
Talvez possamos dizer que o site de Iberê tem virtudes e defeitos exatamente opostos aos da página de Carlos Eduardo.
O design é um tanto quanto poluído - a despeito do belo banner principal, com uma boa foto do governador com a bandeira do Rio Grande do Norte ao fundo. Mas há um excesso de subdivisões, imagens coloridas e outras informações que pode acabar confundido a cabeça do visitante.
E olha que a página tem duas das medidas mais interessantes já encontradas nas análises - mas ambas são prejudicadas pelo problema do design. Em "Mapa de Trabalho", o internauta acessa um mapa do estado (via Google Maps) com algumas cidades em destaque; clicando nelas, aparecem ações realizadas pelo governador no município. Mas o mapa é pequeno, a navegação é um pouco confusa, talvez fosse melhor executar a (ótima) ideia em outra plataforma.
"Sou trabalhador", que aparece em um destaque pequeno na página inicial, tem uma coletânea de vídeos com depoimentos espontâneos pró-Iberê. E o internauta pode também enviar sua gravação. Boa alternativa, que merecia até ser melhor posicionada no site inicial.
O plano de governo é bem exposto, dividido em áreas, e o material de divulgação está em boa quantidade, disponível para download. Repete-se a falha de sempre no contato, inclusive no para a imprensa: o menu "Imprensa", em destaque na barra de navegação principal, remete a vídeos, fotos e outras informações que já estão em outros trechos da página.
Rosalba Ciarlini (DEM)
Excelente site. Utilizar a cor rosa para a campanha de uma candidata é algo meio clichê, mas que foi bem empregado neste caso - até porque a composição com o azul e o branco, as outras cores que dominam o design, está muito bem feita. (Curiosidade: a rosa presente no logotipo principal da candidatura é idêntica à que o PDT, partido do adversário Carlos Eduardo, utiliza em sua logomarca oficial.)
Em geral, a página inicial apresenta uma visualização muito boa. Está repleta de informações, mas a disposição delas ocorre da melhor maneira possível. Tudo fica bem posicionado, facilitando a navegação por parte do internauta e a visualização do conteúdo geral.
A biografia da candidata é muito bem apresentada. E não só visualmente: ações da vida pública de Rosalba ganham destaque, compondo assim muito bem a imagem da democrata. A presença dos dois candidatos ao senado da chapa - José Agripino e Garibaldi Alves - se dá no banner principal e também em um gif muito bem feito e bem posicionado na página inicial.
A rede "Amigos da Rosa", em formato Ning, é outra boa ação - mas informações lá presentes deveriam ser levadas à página principal, e não ficarem restritas aos internautas cadastrados.
Como críticas, registre-se o formulário como único caminho de contato (inclusive para a imprensa) e o plano de governo, que não é apresentado em setores.
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