São Paulo tem a disputa polarizada entre Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT). Apesar de reconhecer que ele não tem chances na disputa, analiso também a página de Celso Russomanno (PP), adotando o mesmo critério que utilizei nos outros estados - e é também por isso que excluo a página de Paulo Skaf (PSB) da análise.
Aloizio Mercadante (PT)

Por exemplo: quem clica nas seções "Fotos" e "Vídeos", queira ou não queira, é redirecionado para páginas externas, do Flickr e do Youtube, respectivamente. Lanbçar mão desses recursos é legal; utilizá-los de maneira a fazerem com que seu leitor saia do site, não.
O plano de governo é apresentado de maneira estranha na página. É dividido em setores, mas a navegação é ruim: as subdivisões são mostradas apenas com letras em vermelho e, quando acessadas, revelam um texto escrito numa fonte pequena e num contraste cinza-branco que dificulta a leitura.
Há, na página inicial, um campo para doações: mas ele está apenas ali. Quem sai da home não o encontra mais de jeito nenhum. E está no site um telefone para contato, mas apenas do comitê da capital. Espalhar as formas de acesso seria uma boa pedida.
Celso Russomanno (PP)

Talvez um dos únicos méritos seja o box "Veja o que dizem", na página inicial, que traz depoimentos de internautas enviados por email ou recolhidos das mídias sociais, como comentários de Youtube. E só.
A página é esteticamente feia, apresenta problemas para navegação (há conteúdos presentes apenas na home, que não se consegue encontrar em nenhum outro local), as fontes são mal escolhidas - e há notícias nas quais há mais de uma no corpo do próprio texto! - as fotos são estranhas...
O plano de governo não está disposto em formato PDF, mas chega até a ser pior do que o que acontece nos sites de alguns que optaram por isso. O que se vê na página de Russomanno é uma cópia documento entregue ao TSE: ou seja, um texto gigantesco, nada convidativo, que será lido por pouquíssimos. Talvez o "governador das ruas" tenha achado que seria perda de tempo investir mais na campanha pela internet...
Geraldo Alckmin (PSDB)

Um é, como no caso da página de Mercadante, fornecer como único endereço e telefone de contato o do comitê em São Paulo. Certamente há outros tantos no restante do estado... Um pequeno deslize acontece também na apresentação do currículo de Alckmin. É um texto longo, arrastado, que poderia ser melhor sintetizado e que destacasse realizações da vida pública do candidato (como curiosidade, vale dizer que a página de Alckmin é a única encontrada, até agora, em que há tanto destaque para a primeira-dama).
A página inicial traz até um excesso de informações, mas a disposição é muito bem-feita. Cores, menus, boxes e outros itens são colocados de maneira harmônica, compondo um conjunto interessante. A barra vertical para as doações, citando valores pequenos como R$ 10 e R$ 30, é uma ótima sacada.
Falando em boas ideias, em "Ações do PSDB" mostra-se realizações do partido (Alckmin incluído, evidentemente) no estado, em todas as suas gestões. É uma ótima maneira de chamar a atenção do eleitor, e quebra um pouco o tropeço que é resumir o currículo do candidato a um textão corrido.
O site chama também para as redes sociais utilizadas pela campanha, e na home, o segmento "Eu quero Geraldo 45" traz vídeos com depoimentos que podem ser enviados pelos internautas. Boa medida.
Vale dizer que a página segue a linha adotada em todas as ações de comunicação da campanha tucana: "Alckmin" praticamente não existe, o candidato é o "Geraldo".
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